terça-feira, 4 de agosto de 2009

Prédios com selo Procel

Olhar o selo Procel, aquele que indica o consumo de energia, já é hábito consolidado entre os brasileiros ao comprar aparelhos elétricos.
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Agora, quem está atrás de imóveis para comprar ou alugar pode se surpreender: aquela construção na qual está de olho também pode ter selo de eficiência energética. No início do mês, o Inmetro e a Eletrobrás lançaram a Etiqueta de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e Públicos.
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A etiqueta avalia três aspectos dos edifícios: envoltório (a fachada e o entorno), sistema de iluminação e condicionamento de ar. Cada aspecto recebe uma classificação entre A (o melhor nível de eficiência) e E (o pior nível).
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Os prédios que receberem classificação A nos três sistemas ganharão o selo Procel Edifica. Por enquanto, a adesão é voluntária e só vale para prédios comerciais, de serviços e públicos _ residenciais, apenas em 2010.
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Mas o Inmetro avisa: dentro de alguns anos, o serviço será obrigatório. Ótimo!
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Um comentário:

Unknown disse...

É, não sei até que ponto isso vai funcionar de verdade...aqui na Europa isso é bastante comum, começou com o LEED. Mas aqui TODA OBRA deve cumprir com o Código Técnico da Edificação, bem interessante e te aconselho a baixar. É uma infinidade de normas européias que as construções (obra nova e reforma) devem seguir, desde segurança da estrutura até ruidos e coleta de lixo... muitas tabelas e especificações técnicas que devem ser apresentadas para conseguir aprovar qualquer projeto na prefeitura. No Brasil uma reforma completa nos tais "códigos de obras" deveria ser feita antes de começarem a exigir e obrigar qualquer selo.
O que me dá medo é que o tal selo seja simplesmente um artefato para aumentar o preço da obra construída, quando na verdade tudo segue exatamente igual, apenas "disfarçado".
Avaliar envoltório, iluminação e acondicionamento é analisar muito pouco de todos os problemas que envolvem a construção. Onde fica o uso correto da agua, o aproveitamento de energias renováveis, o uso de materiais locais, atóxicos e sem "pegada ecológica", enfim, uma série de outros pontos tão importante quanto esses que vão ser avaliados.

Mas é um começo. Tá mais do que na hora do governo ai no Brasil começar a ser mais rigoroso com os desperdícios da construção civil, com a qualidade "ecológica" e com o abuso dos recursos não renováveis nas edificações.

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